A data (18 de maio) foi instituída em 2000 pelo projeto de lei 9970/00 e deve-se ao assassinato de Araceli, uma menina de oito anos que foi drogada, estuprada e morta por jovens de classe média alta, no dia 18 de maio de 1973, em Vitória/ES. Mas, apesar de sua natureza hedionda, o crime permanece impune até hoje. Por essa razão, a semana do 18 de maio envolve ações de mobilização contra a violência sexual em todo os País. O objetivo da mobilização é convocar toda sociedade brasileira para o compromisso de proteger as crianças e adolescentes.

Nesse sentido, a mobilização da sociedade deve estar focada na prevenção, envolvendo a divulgação do Disque Direitos Humanos – o Disque 100 –, serviço gratuito que funciona 24h nos sete dias da semana para receber denúncias de violência contra crianças e adolescentes, e do Conselho Tutelar.

O combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes passa por ações de diversas áreas, devido à diversidade de situações nas quais essa prática pode se manifestar nas cidades brasileiras. Mas acima de tudo é necessário que esse problema seja encarado com um problema de todos (as).

ABUSO NA ARENA DO GRÊMIO

Uma menina de 13 anos foi vítima de importunação sexual durante a partida entre Grêmio e Cruzeiro, válida pelas oitavas de finais da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (17), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

Conforme a Polícia Civil, o fato teria ocorrido no segundo tempo do jogo, que terminou empatado por 1 a 1. A menina relatou ter sido tocada e que estava com sua irmã mais nova no colo no momento da importunação.

O indivíduo teria baixado as calças e se aproximado da menor enquanto ela estava no espaço de cadeiras Golden do estádio. Após denunciá-lo, o homem foi preso em flagrante pelos seguranças da Arena, que o levaram para o posto da Polícia Civil do estado.

Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)