Participe da Live, dia 08/03, às 19h30, no Facebook do SIMA, com as dirigentes sindicais de nossa categoria
A grandeza do SIMA, construída em 34 anos de luta, contou com a participação atuante das mulheres, que compreendem como ninguém o dilema da sobrevivência, da criação dos filhos e da luta por melhores condições de vida. No Dia Internacional das Mulheres – 8 de março -, às 19h, convidamos as servidoras públicas municipais e as mulheres da comunidade alvoradense para conhecer um pouco mais da luta da mulher trabalhadora e do feminismo. Participe acessando o facebook do SIMA (https://www.facebook.com/sima.alvorada).
Historicamente, a desigualdade de gênero nas diversas esferas da sociedade e também no Mundo do Trabalho obriga as mulheres a enfrentar oportunidades desiguais. A luta da mulher trabalhadora e do movimento feminista busca mudar a realidade social e jurídica, para que vigore a igualdade de oportunidades e de tratamento nas esferas públicas e privadas da estrutura social, especialmente no mercado de trabalho.
Apesar da intensa participação das mulheres na vida sindical e no movimento social, tal atuação é invisibilizada e marcada pelo condicionamento da superioridade masculina. Na história do Brasil e dos movimentos sindical e popular, os ícones são homens e as mulheres aparecem em segundo plano, como coadjuvantes ou esposas desses personagens, mesmo tendo desempenhado papéis essenciais em determinados momentos.
Em que pese os significativos progressos conquistados pela mulher trabalhadora e pelo movimento feminista, a mulher ainda ganha menos pelo desempenho de mesma função que os homens e os espaços de decisão ainda são ocupados por maiorias masculinas, enquanto as mulheres passam por maiores dificuldades na ascensão profissional, demorando mais a ser promovidas.
A FORÇA DE UMA DATA
O Dia Internacional da Mulher é resultado da luta das mulheres por meio de manifestações, greves e comitês, que teve origem no movimento operário e se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
As sementes dessa data expressiva foram plantadas em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Um ano depois, o Partido Socialista da América declarou o primeiro Dia Nacional das Mulheres.
A proposta de tornar a data internacional foi apresentada pela ativista Clara Zetkin, durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, em 1910. No encontro, estavam presentes 100 mulheres, de 17 países, que concordaram com a sugestão, por unanimidade.
PERSPECTIVA FEMININA E FEMINISTA NA LUTA SINDICAL
A luta das mulheres no movimento sindical brasileiro é algo que se perde no tempo. Desde os primórdios do processo de industrialização as mulheres se fizeram presentes nas fábricas e nos demais espaços de trabalho, exercendo atividades consideradas inferiores e mal remuneradas.
Em junho de 1917, operárias da fábrica Têxtil Cotonifício Crespi na cidade de São Paulo denunciavam os abusos sexuais e as más condições de trabalho, sendo esse movimento considerado o estopim da primeira Greve Geral brasileira. Mas desde o final do século XIX já haviam manifestações de mulheres em diversas partes do Brasil, reivindicando melhores condições de trabalho.
ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES
Além disso, as mulheres trabalhadoras, principalmente as mulheres negras, sempre estiveram na linha de frente para o enfretamento das desigualdades e das injustiças sociais. Em Alvorada não é diferente.
A participação atuante das mulheres na luta por melhores condições de vida das servidoras e servidores públicos municipais e da comunidade em geral está escrita nos 34 anos de vida do SIMA. Te convidamos a conhecer um pouco mais da ataução dessas mulheres sindicalistas.
