As condições nos abrigos seguem insalubres, esta foi a conclusão da visita realizada pelo diretores do SIMA durante esta semana. Os dois imóveis utilizados como abrigos possuem infiltrações e falhas nas calhas que geram alagamentos em dias de chuva, por exemplo. Também há falta de banheiros para os funcionários. A necessidade de melhorias nos abrigos já foi apresentada à equipe da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Cidadania em janeiro deste ano, passados três meses pouca coisa mudou.

Aos poucos, o local que deveria ser de cuidado e acolhimento aos vulneráveis torna-se foco de adoecimento dos servidores municipais, que são expostos a um ambiente de trabalho precário. Com comida insuficiente, os funcionários complementam a alimentação. Janelas dos quartos sem vidro (cobertas com tatame), fiação exposta, salas sem ventilação adequada, uma série de arbitrariedades que fazem mal aos profissionais e aos usuários. Outros assuntos já tratados em reunião anterior com a SMTASC foram a carreira dos servidores da assistência e os pagamentos de benefícios, como GASE e o Risco de Vida. A categoria vem lutado para ser mais valorizada, pois convive com o ambiente insalubre e perdas salariais. As condições precárias já motivaram a assessoria jurídica do SIMA a ingressar judicialmente contra o Município representando os trabalhadores que não recebiam os valores de insalubridade.

O Presidente do SIMA, Rodinei Rosseto, esteve acompanhado do Secretário Geral do SIMA e irá entrar em contato com a atual responsável pela pasta, Jocélia Wunder, que já havia se mostrado disposta a solucionar os problemas enfrentados pelos servidores da assistência social. O SIMA reforça o pedido para que os trabalhadores que se sentem em situação de precarização entrem em contato com o diretores sindicais ou com os representantes da CIPA.

Imagens da situação dos abrigos municipais: