Desde sempre, há uma crença de que a mulher e tudo relacionado a ela pertence ao homem e à sociedade e não a ela mesma. Por mais que esse conceito esteja mudando pouco a pouco, desde a conquista do voto feminino no Brasil, em 1932, os resquícios dessa cultura que apaga a vontade da mulher em benefício do homem ainda são muito fortes.
Como consequência dessa visão, há um número enorme de casos de violência contra a mulher no país, sendo a doméstica a mais recorrente. O Brasil é um país no qual 3 em 5 mulheres já sofreram algum tipo de violência dentro de relacionamentos (Instituto Avon/2014) e onde 56% dos homens já declararam ter cometido algum tipo de violência contra mulheres, dentre empurrões, xingamentos, socos, tapas e outros tipos de agressão. (Data Popular/Instituto Avon | 2013).
ORIGEM DA DATA
Por conta desses dados assustadores, foi criado o Dia Nacional Contra a Violência à Mulher, celebrado no dia 10 de outubro, data em que, em 1980 que um movimento de mulheres se reuniu nas escadarias do Teatro Municipal, em São Paulo, para iniciar um protesto contra o aumento de crimes de gênero no Brasil (hoje conhecidos como feminicídio, quando uma mulher é morta apenas por ser mulher).
DIA DE REFLEXÃO
O Dia Nacional Contra a Violência à Mulher é importante para que se deixe em pauta sempre como a mulher ainda é alvo constante de violência (seja de ordem sexual, verbal ou física) de forma incessante no Brasil. Este dia serve para que se possa conscientizar a população acerca desses números assustadores de agressões, bem como para buscar novas políticas que ajudem a acabar com a violência contra a mulher.