SIMA desaprova megaevento presencial da SMED para professores no retorno às aulas

Em nome dos servidores públicos de Alvorada, a diretoria do SIMA manifesta o repúdio da classe ao evento organizado pela Secretaria Municipal de Educação para o início do ano letivo 2022. O acontecimento, marcado para o dia 14/02, contraria as orientações de especialistas em saúde pública, que condenam aglomerações que exponham as pessoas ao contágio do novo coronavírus.

Ao convocar tal atividade, a SMED ignora o alastramento de casos da Covid-19, provocado pela variante Omicron, vírus com maior capacidade de propagação e que deve ser evitado com vacina e sem aglomeração de pessoas, o que ocorrerá na atividade oficial promovida pela SMED.

Em mais um ato de incoerência, o mesmo governo que vetou a gratificação de 15% aos professores e não paga o piso do magistério definido por lei, quer fazer média usando o dinheiro que deveria reforçar o salário de quem educa os nossos filhos.

EVITE AGLOMERAÇÕES, APPOLO!

Agindo de forma inconsequente e demagógica, o Governo Appolo vai colocar os professores em risco de eminente de contágio, pois, na prática, o alastramento da contaminação é propícia em lugares em que as pessoas estão aglomeradas.

Então, um sentimento de retorno e de recomeço, traz hoje um gosto amargo causado pelo descaso da administração municipal. De todos os lados, percebemos os sinais deste abandono e do sucateamento dos serviços por parte de quem não se importa com a saúde, com a educação e com a segurança dos trabalhadores.

Ignorando a crise sanitária, o governo reunirá mais de 1.300 professores em um evento que poderia ser evitado, não fosse a necessidade de exibicionismo do prefeito, que prefere festejar o começo do ano letivo, sem o obrigatório cuidado com a saúde pública. Mesmo que a atitude irresponsável possa desencadear um efeito cascata de contaminação, considerando a retomada do ensino presencial das aulas logo após este evento.

REPROVADO OUTRA VEZ

Na campanha salarial 2021/2022, o Governo Appolo perdeu a chance de se reconciliar como magistério: prejudicou os professores ao negar a valorização que os educadores tanto precisavam e não pagar o Piso Nacional do Magistério, como manda a lei. Pior: vetou a gratificação de 15% que o próprio governo propôs, cortando o benefício logo após a aprovação pela Câmara Municipal.

Os professores não precisam de festa, Appolo! Querem respeito e valorização, o que nunca recebem desse governo.