Uma das principais resoluções da Assembleia Virtual do SIMA, realizada em 16/02, foi a criação da Comissão de Mobilização pelo Piso Nacional do Magistério. A Comissão apontou indicativo de greve da categoria em defesa de um direito previsto em lei, desde 2008. No caso dos trabalhadores em Educação, a lei do piso prevê para 2022 reajuste de 33,23%, ainda não respeitado pela maioria dos governos.
Como todos os trabalhadores, os Servidores estão com os salários arrochados, devido ao congelamento salarial de anos, nos quais os governos das esferas municipal, estadual e federal acumularam reservas e margens fiscais que permitem conceder a reposição emergencial.
O piso é o principal mecanismo de valorização das professoras e professores que lecionam nas escolas públicas, os quais ainda possuem salários abaixo da média nacional (cerca de 76% em relação a outras profissões com mesmo nível de escolaridade). É o pior salário entre 40 nações pesquisadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Não alcançaremos a qualidade pretendida para a educação brasileira, sem valorizar o magistério e os demais trabalhadores em educação.