Os professores da rede municipal de ensino farão uma paralisação no primeiro dia de abril para cobrar do governo o pagamento do Piso Nacional do Magistério e para exigir um tratamento decente para a Educação em Alvorada. Além de pagar mal os professores e desvalorizar quem educa e serve de modelo para nossos filhos, o Governo Appolo aumentou os vencimentos dos diretores de escola, aqueles que não lidam diretamente com as crianças.

Deixando a Educação em segundo plano, a prefeitura permitiu que muitas escolas estejam em precárias condições físicas, com más instalações e sujeitas à goteiras, inclusive. As salas de aula, onde os educadores ensinam os alunos, há tempos carecem de reformas que a comunidade ainda não viu.

Ao decidir pela paralização, em 23/03, em assembleia na sede do SIMA, os professores estão cientes da ilegalidade cometida pelo governo municipal, que ignora a Lei 11.738, de 2008, que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) para os profissionais do magistério público da educação básica.

DIA DA MENTIRA” – A data da paralisação define o que os professores pensam da administração municipal: o 1º de abril é popularmente conhecido como o “Dia da Mentira” e denuncia a falta de palavra do Governo Appolo, que tanto desagrada a categoria.

FALTA DE PALAVRA

Somente R$ 304,03 separam o salário pago aos professores do Piso Nacional determinado por lei e validade pelo presidente da República, em portaria editada em 04/02/2022. Ao invés de cumprir a lei, a prefeitura oferece gratificações que não aumentam os salários e não são repercutem nos direitos sociais.

APELO AOS PAIS E À COMUNIDADE

Pedimos aos pais e à comunidade que apoiem nossa luta, por salário decente, condições dignas de trabalho e por mais Educação em nossa cidade, que sofre com outro descumprimento do governo, que não aplica os 25% das verbas municipais em Educação, que são obrigatórios, mas também ignorados pela administração.

Vamos, juntos, defender a Educação e os educadores, de quem nossos filhos e o futuro de Alvorada tanto precisam.

Rodinei Rosseto, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada (SIMA)