O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada (SIMA) é a entidade sindical que representa os interesses coletivos e individuais da classe, em questões judiciais ou administrativas. E por estar à frente de diferentes categorias profissionais que integram o serviço público, o SIMA também é o representante legal dos Servidores perante as autoridades legislativas, executivas, judiciárias e administrativas.
O presidente do SIMA, Rodinei Rosseto, juntamente com diretores sindicais José Júnior e Felipe Groos, reuniu-se com o titular da Secretaria Municipal de Administração (SMA), Luiz Carlos Telles, quando voltaram a levantar questões relativas às propostas dos Servidores apresentadas ao governo pelo SIMA. Dentre as atribuições sindicais, cabe ao SIMA negociar e celebrar contratos coletivos, acordos, convenções ou promover dissídios coletivos na forma da Lei.
Como o interesse do servidor público deve prevalecer, os sindicalistas deixaram para trás a reunião com o chefe do governo municipal, quando, visivelmente alterado, o prefeito passou a ofender os servidores presentes, chegando a chamar a todos de “vagabundos”.
SERVIDORES MERECEM VALORIZAÇÃO
Justificando o fato de ainda não ter um quadro definido sobre os recursos de que a prefeitura vai dispor no mês de janeiro, o secretário adiantou que até o final do mês de janeiro o governo terá um panorama mais claro sobre as possibilidades da administração de atender aos pleitos da categoria.
Gratos pelo pronto atendimento e pela atenção dedicada, os sindicalistas destacaram que o papel da entidade sindical está em dialogar até chegar a um entendimento satisfatório para ambos os lados. Dizendo que “não há serviço público sem o servidor”, Rosseto afirmou que o SIMA representa todas as categorias profissionais que prestam o serviço público em Alvorada e que, por isso, merecem ser valorizadas.
AS REIVINDICAÇÕES DOS SERVIDORES
Na pauta de reivindicações apresentada ao governo municipal em 9/01, a reivindicação de reajuste pelo INPC + 6%; reposição da GTS referente às perdas da Lei 173/2020, pagamento dos 2,54% devidos de 2021 da reposição retirada, com promessa de devolução por parte do governo até o final de 2022, fim do desconto do VR para todos os trabalhadores, com pagamento em licença saúde e férias, gratificação para professor de educação especial, valorização dos Secretários de Escola, e reajuste de 19% para Supervisores e Orientadores, referente ao cumprimento da Lei do Piso do Magistério.
PISOS SALARIAIS – Também defendemos o aumento do piso dos profissionais da educação e o cumprimento do novo piso dos ACS e ACE, assim como a revisão da falta aplicada aos professores na greve do magistério, em que todos compensaram o dia de trabalho.
Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)