Liderado pelo presidente Rodinei Rosseto, o SIMA organizou uma vigília na praça diante do prédio da prefeitura de Alvorada, na tarde de 15/2. Outra vez, os Servidores foram cobrar do Governo Appolo uma resposta à pauta de reivindicações das categorias profissionais, entregue ao Secretário de Gabinete Paulo Ramos, em 9 de novembro do ano passado. “Queremos que o piso do Magistério seja pago sem a protelação de 2022 e que venha junto com a diferença dos dez meses em que o piso não foi pago como deveria”, explica Rosseto.
Antes, logo ao chegar, Rosseto e Valdemir Moretti, o vice-presidente do SIMA, foram ao gabinete do prefeito em busca de uma resposta, pela sexta vez. Novamente, Paulo Ramos disse não ter nada para anunciar ao servidor público municipal de Alvorada. Mesmo indagado pelos sindicalistas, Ramos negou rumores de aumento abaixo da inflação.
Enquanto zomba da expectativa de milhares de servidores, a administração volta a rasgar dinheiro na reapresentação dos professores, na Quinta da Estância, em Viamão, o mesmo local do ano passado. Um ato de reencontro e fraternidade entre os professores acabou transformado numa farra pelo governo, que vai gastar perto de R$ 300 mil, dos quais R$ 40 mil para o comediante Diogo Almeida, que apresenta o especial “Vida de Professor”, que pode ser visto de graça na internet.
GOVERNO GASTA À-TOA
“Esse descontrole custa a valorização dos servidores públicos”, protesta o presidente do SIMA, que cobra a reposição salarial do INPC, mais 2.54% do retroativo de 2021, que o governo está devendo; o fim do desconto do VR para todos, com pagamento em licença saúde e férias; a valorização dos Secretários de Escola, com inclusão no plano de carreira e valorização salarial como os demais servidores do Magistério, e o avanço de letra para os servidores da SMOV, prometido pelo prefeito em campanha, dentre outros pedidos.
Mas, no dia em que a maioria dos vereadores seguiu o governo e retirou o Abono de Permanência dos Servidores, foi criado um crédito especial para os cargos em comissão (CC) ao custo de R$ 700 mil por ano, o que elevou os gastos para além dos R$ 1,2 milhão com esse tipo de contratação. Ao invés de reconhecer o valor e a dedicação dos Servidores, o governo municipal premia funcionários que sequer prestaram concurso.
Perguntamos ao Governo Appolo: porque estão fugindo do SIMA e dos Servidores de Alvorada? Que maldade estão preparando dessa vez?
Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)