Em razão do feriado de Corpus Christi (8/6), em 7/6, houve a junção das duas turmas do curso de Agente Cultural Popular, com a realização de exercício único, visto que a temática é a mesma. O auditório da Escola de Gestão do SIMA foi palco da aula, que conta com a certificação do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). A partir do tema “Os Projetos de Cultura na Prática”, a turma foi dividida em grupos para eleger um projeto para escrever nos referidos grupos, com a orientação dos organizadores para esclarecer como descrever as ideias, já pensando na Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de 08 de julho de 2022), criada para incentivar a cultura e garantir ações emergenciais, especialmente aquelas necessárias devido às consequências da pandemia de Covid-19 no Brasil, que vitimou a ator Paulo Gustavo em maio de 2021, aos 42 anos.
A Lei Paulo Gustavo estipula a transferência de R$ 3,8 bilhões para Estados e municípios brasileiros. Do valor a ser disponibilizado, R$ 2 bilhões serão destinados aos Estados e R$ 1,8 bilhão aos municípios.
O município de Alvorada receberá mais de 3 milhões em recursos das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo em 2023 para ser investidos no setor cultural. Portanto, artistas, agentes, produtores, gestores, fazedores culturais, estudantes, servidores, artesãos interessados devem estar organizados e habilitados para participar do processo de seleção. A aula inaugural, realizada em 13/4, teve lugar no Salão de Eventos do SIMA e foi aberta ao público em geral, na medida em que as inscrições já haviam sido esgotadas.
COMPREENSÃO E ACESSO
Jeferson Moura de Melo, o conhecido Maninho, é músico, professor e agente cultural, esclarece que a ideia central do curso é fazer com que os agentes culturais compreendam e tenham acesso aos benefícios da lei, aproximando os sujeitos promotores da cultura a usufuir da política publica feita eles, mas que, em muitas vezes, carece de conhecimento técnico e específico.
“Traduzir esse universo e ajudar os agentes agentes a ver como podem encaixar suas ideias e projetos ao modelo proposto” resumiu Maninho.
Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)