O 24 de março amanheceu com ações de apoio à paralisação nacional em vários pontos do país. O SIMA também se expressou em defesa da #VacinaParaTodosJa! Precisamos seguir mobilizados em defesa da vida dos trabalhadores através da vacinação em massa e a garantia de qualidade nos serviços públicos.

Garantir serviços públicos de qualidade passa por ter servidores públicos valorizados e instituições fortalecidas. Hoje nossos governantes fazem o inverso disto, desvalorizam os servidores e aparelham as instituições com suas indicações. Tanto o Governo Federal quanto Governo Estadual e Municipal, do nosso Prefeito Appolo, seguem a cartilha liberal que nada mais é do que a redução da participação do estado nos serviços públicos prestados para a população que paga impostos e o enriquecimento de mega empresários.

Desde o início da Pandemia, o SIMA e demais sindicatos e entidades de classe fazem críticas à maneira como a política econômica tem sido aplicada durante este período. Ao invés de buscar ouvir e discutir, o retorno é com mais ataques ao SIMA e aos trabalhadores. A exemplo da “nota de esclarecimento” do dia 23 de março, em que mais uma vez se tentou colocar o Sindicato como agente da desinformação, após um erro de gramática do próprio governo. É isto que temos visto cada vez mais, como as Lives que eram para ser sobre plano de vacinação se transformaram em palco para proferir ofensas e ataques aos opositores, enquanto a população e a cidade segue parada. A cidade de Alvorada já figurava entre os piores PIBs do RS, qual será o saldo que essa política vai nos deixar.

A população precisa urgentemente de mais liberdade. O quê, ironicamente, os políticos liberais não proporcionam. As escolas fechadas, o comércio fechado e as restrições são consequências de uma política de combate ao COVID-19 que não deu certo. Houve incentivo de remédio ineficaz, houve incentivo ao desrespeito das medidas de isolamento, houve muita desinformação. Hoje somos o país número 1, como ameaça ao mundo devido ao COVID-19. Amargamos a marca de 300.000 mil mortes e ainda seguimos sem caminhar em uma direção de estabilidade.

Estão literalmente “aproveitando para passar a boaida” e aprofundar os ajustes. De um lado, a população sofre com a alta da inflamação, o aumento absurdo dos combustíveis, o desemprego. De outro, lado os investimentos em educação e saúde reduzidos, o financiamento da educação pública já sucateada poderá ser dividido com outras instituições e o congelamento no salário dos servidores que poderá durar quinze (15 anos). É preciso resistir e defender a vida dos trabalhadores, são eles que movem o país.