O Dia Internacional da Mulher de 8 de março de 2022 será tristemente marcado pelo conflito armado entre Rússia e Ucrânia, no leste europeu. Mas a guerra, que provoca a morte de vidas humanas e da fraternidade universal, levanta uma questão essencial.

A mulher não deve ser exaltada somente pelos nobres motivos de sempre, como ser mãe, empresária, esposa e dona de casa. O ser humano do sexo feminino exerce um papel imensamente maior para a vida em sociedade.

A inspiração que vem do instinto maternal redobra as forças de mulheres que podem estar grávidas, amamentando seus bebês ou sendo pai e mãe ao mesmo tempo, sustentando os filhos material e emocionalmente. Tudo sem desviar o foco do amor pelos filhos e a família.

É por isso que enquanto houver desigualdade salarial, no desempenho de mesma função; enquanto os homens não dividirem as tarefas domésticas com as mulheres; enquanto as mulheres forem discriminadas e mortas por feminicídio e enquanto as posições de mando na sociedade ainda foram vistas como masculinas, o Dia Internacional da Mulher será uma data de resistência e não de reconhecimento da grandeza do ser humano do sexo feminino, como deveria.

Integrada por homens e mulheres cientes de seu papel na luta social, a diretoria do SIMA saúda a passagem do Dia 8 de Março, porque quando as mulheres lutam por igualdade e respeito, elas estão defendendo a própria Humanidade.