O movimento Outubro Rosa é uma campanha mundial de conscientização que pretende alertar as mulheres e a sociedade para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Também um lembrete para a importância do autoexame das mamas. A campanha foi criada no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.

Na medida em que o evento cresceu, outubro foi escolhido como o mês de conscientização sobre o câncer de mama nos Estados Unidos. Em 2002, o Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, no parque Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado com a cor rosa durante o mês marcando a primeira iniciativa no Brasil. No entanto, o movimento ganhou força por volta de 2008, quando as ações em prol da causa tornam-se mais frequentes.
O câncer de mama não é uma doença totalmente prevenível, pois há um conjunto de fatores relacionados ao seu surgimento e ao fato de que vários deles não são atitudes modificáveis. A prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores com a adoção de hábitos saudáveis.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de pele, correspondendo a 29% dos novos casos da doença ao ano. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental e aumenta as chances de cura do câncer de mama.
AUTOEXAME: 6 SINAIS

  • Mama inchada, com tamanho ou formato alterado;
  • Mamilo secretando líquido sem que você esteja amamentando;
  • Irritação ao redor do mamilo com vermelhidão, coceira ou ardência;
  • Pequenas feridas, lesões e dores nas mamas ou axilas;
  • Caroço ou textura da pele alterada;
  • Mamilo que mudou de posição ou virado para dentro (inversão).
    Já as mulheres entre 40 e 69 anos devem fazer uma mamografia de rastreamento a cada dois anos, conforme recomenda a OMS e o Ministério da Saúde.