Iniciaram oficialmente, na manhã desta quinta-feira, 17, as negociações entre a diretoria do SIMA e a Prefeitura de Alvorada referente ao dissídio coletivo dos servidores municipais.
Apesar dos ofícios enviados pelo SIMA solicitando agenda para a reunião não terem tido resposta, mesmo sem agendamento prévio, a diretoria do SIMA composta pelo presidente em exercício Renato Batalha, acompanhado dos diretores José Luiz Junior, Valdemir Moretti, Jacqueline Esteves e Elias Moreira foi recebida no Gabinete do Prefeito nesta quinta-feira (17/01).
Abrindo o encontro, Appolo afirmou não ser necessária a marcação de agendamento prévio, pois o “sindicato é soberano”, assumindo o compromisso de sempre atender o SIMA. “Sempre os vou tratar como gostaria de ser tratado”, disse Appolo. Foi marcada a próxima reunião em 7 de fevereiro, desta vez na Secretaria de Administração, quando o Governo Municipal deve apresentar respostas concretas às reivindicações pautadas hoje: Redução do desconto do vale refeição; Plano de carreira para todas as categorias; Dissídio com aumento real; Reposição de servidores via concurso público e Desconto dos planos de saúde com mesmos critérios do IPE, fora da margem consignável. Também estiveram na reunião os secretários Marcelo Machado, da Fazenda, e Luiz Carlos Telles, da Administração.
A primeira assembleia geral do SIMA sobre o tema será 19 de fevereiro, no salão de eventos da sede, com primeira chamada às 17h.
Primeiras impressões
Referente ao Vale Refeição, o SIMA cobrou definição do Governo quanto às opções elaboradas pelo Sindicato e já apresentadas em outras reuniões feitas desde o início deste Governo. O prefeito concordou que o valor atual de R$ 9,00 é pouco para uma refeição e os secretários alegaram terem feito várias simulações a partir das propostas, sendo que apresentarão soluções na próxima audiência.
Para o Plano de Carreira e reposição de servidores, o secretário da Fazenda alegou que o atual momento é de redução da máquina pública, e que, apesar de estarem contratando, há estudos no sentido de terceirizar alguns setores. O secretário Marcelo disse que, caso fossem aprovados Planos de Carreira, os trabalhadores teriam que abrir mão dos GTS para não inviabilizar o Município.
Não houve avanços na discussão do aumento real de salário, pois o secretário Marcelo informou que a variação da receita corrente líquida ficou entre 3 e 4%, o que inviabilizaria reposição da inflação ou aumento real acima disso. Além disso, o Prefeito quer discutir com o sindicato o aumento da alíquota previdenciária destinado ao FUNSEMA, descontado dos servidores.
Os diretores do SIMA solicitaram o valor da arrecadação do município de 2018, para ter a estimativa da reposição de inflação/arrecadação, o que deve ser repassado até o final de janeiro.
Por fim, com relação aos descontos dos planos de saúde ficarem fora da margem de consignação, o secretário Telles diz não ver problemas, mas propôs que o debate aconteça em março.