Na representação dos servidores públicos de Alvorada, do Rio Grande do Sul e do Brasil, Rodinei Rosseto participou 5º Congresso Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), realizado entre os dias 8 e 9 de maio, na cidade de São Paulo, com o tema “Democracia, Paz e Emprego”. O evento, que reúne mais de mil sindicalistas de todos os estados da federação, contou com a participação dos ministros Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, e Marcio França, do ministério de Portos e Aeroportos do Brasil.

Rosseto, presidente do SIMA, diante da mesa oficial do evento. À Esquerda e de pé, Norton Jubelli, presidente da UGT-RS

Em pronunciamento feito a abertura dos trabalhos, Ricardo Patah, presidente nacional da UGT (na foto com o presidente Rosseto), destacou a escolha do local para a realização do Congresso, o mesmo em que aconteceu a 3ª Conclat (Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras), em 2022.

Antes do congresso ugetista, lideranças nacionais dos servidores participaram de encontros importantes para a classe, como a conversa com a economista Esther Dweck, titular do Ministério da Gestão – um desmembramento da antiga pasta que incluía também Planejamento e Orçamento. Esther Dweck, que foi secretária do Orçamento Federal no governo de Dilma Rousseff (PT).

No mesmo dia (4/5), com Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, os sindicalistas ouviram que está pronto o decreto para criação do Grupo de Trabalho (GT), para o debate sobre a regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A Convenção vem assegurar novos direitos aos funcionários públicos, sejam eles municipais, estaduais ou federais.

LIBERDADE SINDICAL – O documento prevê, entre outros pontos, a liberdade sindical e a inclusão desses profissionais na negociação das condições de trabalho. Assim, funcionário publico poderá sentar com seu patrão (governo) para discutir os temas do interesse da categoria. Conforme o ministro, a edição do decreto e o consequente início do processo de elaboração da proposta depende da confirmação dos representantes dos níveis estadual e municipal, o que poderá acontecer no início de junho.

Lideranças dos Servidores conversam com Ricardo Patah, presidente nacional da UGT

FIM DA TERCEIRIZAÇÃO

Na companhia do presidente da Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais do Rio Grande do Sul, Luis Claudiomiro de Quadros – o conhecido Chicão -, Rosseto e outras lideranças nacionais propuseram a abertura de concursos públicos nas três esferas, para dar fim ao processo de terceirização no serviço público e ainda como forma de contribuir para fortalecimento do regimento próprio da previdência.

E como política voltada ao servidor, os líderes defendem a criação de um calendário de capacitação, qualificação e sindicalização na coordenação da UGT, além da aproximação das secretarias estaduais à secretária nacional da Central. As lideranças ainda reforçaram o lançamento da Campanha Mulheres para Avançar, feito por Eleuza de Cássia Bufelli Macari, vice-presidente da UGT no qual defende a presença de um percentual mínimo de 30% de mulheres nos cargos diretivos da Central.

Norton Jubelli, presidente da UGT-RS; Cristiano Andersen, secretário-geral da UGT-RS; Rodinei Rosseto, presidente do SIMA, e Miguel Salaberry, secretário nacional de Relações Institucionais da UGT

REPRESENTAÇÃORodinei Rosseto preside o Sindicato dos Servidores Municipais de Alvorada (SIMA), é diretor de Formação da Fesismers e da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e secretário de Formação da UGT-RS. Na atualidade, a UGT conta com 1.386 entidades sindicais, entre sindicatos, federações e confederações de diversos ramos de atividade, o que representa 8 milhões de trabalhadores e trabalhadoras.

Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)