A crise no atendimento de saúde em Alvorada expõe a ausência de políticas públicas e compromisso do Governo Appolo com a comunidade. Sem priorizar a prevenção e a promoção de saúde e sem valorizar os Servidores, a prefeitura prefere tratar os sintomas e não as doenças que afligem a população.

Sem pensar na doença, mas na dor, a prefeitura direcionou o atendimento das unidades básicas para os postos de pronto atendimento, em que o paciente chega, consulta e vai embora levando um medicamento, sem que sejam examinadas as causas do adoecimento e as situações de território.
O serviço de pronto atendimento funciona das 7h às 24h, de segunda a sexta, e das 8h às 17h, em sábados e domingos. No atendimento de urgência, quando o paciente não pode esperar por uma consulta, ele pode ser encaminhado para o centro de saúde ou para o hospital, se houver gravidade. As crianças são encaminhadas para o Pronto Infantil Pediátrico, que funciona, diariamente, das 17h às 22h.

POR UMA POLÍTICA DE SAÚDE

Queremos uma política de Saúde de fato, que construa um sistema a partir das realidades locais, pois é gritante a falta de estratégias para promover o atendimento e o acesso das pessoas à saúde pública. Sofremos com uma política de saúde assistencialista e eleitoreira, que enxerga os pacientes como números e não como vidas.

Para chegar ao serviço de saúde que precisamos, temos de otimizar a utilização das unidades básicas de saúde (UBS), definir a equipe de trabalho que fará a promoção e a prevenção de saúde e determinar como vai atuar a Vigilância em Saúde no território, atenta para as principais causas do adoecimento.

PRIORIDADE EM SAÚDE

No feriado do final de outubro, as unidades básicas ficaram fechadas por quatro dias e nem houve a vacinação contra a Covid-19, porque a saúde não é encarada como prioridade pelo Governo Appolo.

Os Servidores do setor, que trabalharam duro durante a pandemia, não recebem salários decentes e ainda são perseguidos pela administração pública quando lutam por seus direitos. Os Servidores são aqueles funcionários que ouvem, conversam e atendem a comunidade alvoradense.

É hora de valorizar os Servidores da Saúde.

Rodinei Rosseto é presidente do SIMA