Os casos de covid-19 saltaram cerca 76% em 24 horas no Brasil, no final de semana entre 09 e 10/01, e está deixando as autoridades sanitárias brasileiras apavoradas. A doença também ganhou proporções geométricas na quantidade de infecções no mundo. A explosão de contágios está levando os sistemas hospitalares ao colapso nos Estados Unidos e no Reino Unido. Recomendamos que os Servidores redobrem os cuidados e evitem aglomerações, tão normais no final de ano e nos dias mais quentes do Verão.
Em boletim, divulgado em 07/01, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) atesta a morte de 181 pessoas e o registro de 63.292 novos infectados registrados em todo o país, em 24 horas.
A Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) aponta que houve aumento médio de internamentos no Brasil de 655% nos casos de Covid-19 desde dezembro último, o que causa pânico.
Nos Estados Unidos houve o registro de 894 mil novos casos e de 2.694 mortes também em 24 horas, segundo o Our World In Data e o jornal The New York Times.
AVANÇO DA ÔMICRON ASSUSTA BRASILEIROS
Para especialistas brasileiros, o avanço da Ômicron no país recomenda cautela, e o melhor seria o cancelamento total de grandes espetáculos e festejos como os de carnaval. É preciso que a população entenda que mudou. Não podemos mais relaxar de maneira nenhuma. Precisamos da ajuda da população, porque, senão, não haverá como controlar o avanço do contágio.
Ao menos 18 das 27 capitais cancelaram o carnaval de rua em 2022. O quadro pode ser agravado no carnaval, quando aumenta a circulação de pessoas nas cidades e chegam turistas de outros países. Além disso, há o caso de pessoas já vacinadas que participaram de festas privadas no fim do ano e agora estão com a doença.
AFROUXAMENTO
Depois de flexibilizar e admitir o afrouxamento do distanciamento social, a chegada da nova onda – a maior de todas -, é preciso voltar atrás, retroagir com o público no carnaval, nos estádios de futebol, nos cruzeiros. Agora é momento de restrições. Muita gente, equivocadamente, usava como critérios o número de vacinados para flexibilização. O relaxamento deve ser dado pelas taxas de transmissão.
Em eventos culturais, é importante continuar cumprindo as medidas sanitárias colocadas: em locais com muita gente, exigir o uso de máscara e a apresentação do passaporte sanitário.
USAR MÁSCARA. SEMPRE!
Especialistas alertam que o uso das máscaras de tecido e as cirúrgicas não são suficientes para enfrentar a variante Ômicron. As melhores máscaras são as do tipo N95 ou PFF2. Quem não tiver condição de comprá-las, deve combinar o uso das de tecido com as cirúrgicas.
Além do uso correto das máscaras, a médica recomendou a vacinação. “Quem não tomou a primeira dose, pelo amor de Deus, acorda. A pandemia não acabou.”
Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10300)