Em 25 de junho, o Dia Mundial do Vitiligo lembra que esta é uma doença crônica caracterizada pela despigmentação da pele, que resulta em manchas brancas de diferentes tamanhos e formatos. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem a perda gradual da cor natural da pele em áreas como mãos, rosto, pés, genitais e articulações. Além disso, algumas pessoas também podem apresentar cabelos grisalhos precoces nas áreas afetadas.

Mesmo sendo uma doença de pele, o vitiligo vem sendo destacado em revistas, nas passarelas de renomados estilistas e até mesmo na pele de bonecas. Estimativas revelam que essa condição afeta cerca de 2% da população mundial, o que equivale a aproximadamente um milhão de pessoas. No dia 25 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo, uma data importante para conscientização sobre essa doença.

Embora as causas exatas do vitiligo ainda não sejam completamente compreendidas, acredita-se que resulte de uma combinação de fatores genéticos, autoimunes e ambientais. O diagnóstico é feito com base na aparência das manchas e, em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia da pele para confirmar.

TRATAMENTO INDICADO

Mesmo não havendo uma cura definitiva para o vitiligo, existem opções terapêuticas que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a aparência da pele. O tratamento pode incluir o uso de medicamentos tópicos, como corticosteroides, imunomoduladores e calcineurina, além de terapias com luz ultravioleta.

Há procedimentos que visam repigmentar as áreas afetadas pelo vitiligo, restaurando a cor da pele, com a aplicação de técnicas avançadas, como a microenxertia de melanócitos e o transplante de melanócitos.

CONSCIENTIZAÇÃO

Muitos indivíduos portadores da doença enfrentam desafios emocionais e sociais devido às alterações na aparência da pele. A conscientização sobre o vitiligo é fundamental para combater o estigma e promover a compreensão e aceitação, cujo primeiro passo a ser dado pelos pacientes é que estes procurem um dermatologista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado, considerando as particularidades de cada caso.

De modo geral, os pacientes com vitiligo não costumam se queixar de sintomas físicos, além das manchas. Trata-se de uma doença em que os sintomas psíquicos provocados pelo preconceito são os que mais causam preocupação. Daí a necessidade de um acompanhamento médico e psicológico do paciente, para não deixar que as manchas virem o centro da sua vida, além de prevenir novas lesões e garantir efeitos positivos nos resultados do tratamento